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sábado, 14 de maio de 2011

GÊNERO E QUESTÕES ÉTNICO-RACIAIS: a mídia e o imaginário social na formação da identidade cultural


GÊNERO E QUESTÕES ÉTNICO-RACIAIS: a mídia e o imaginário social na formação da identidade cultural
Emivaldo da Silva Aguiar
Roberson Pereira da Silva
Rusivan Martins
Francisco Gonçalves Filho
xicpinho@uft.edu.br         
RESUMO. O artigo reflete em um primeiro momento, sobre gênero e questões étnico-raciais. Em seguida aborda a questão da mídia, do imaginário social e da identidade cultural[1]. Destaca que em nossa sociedade muito se tem discutido a respeito dos significados culturais de ser homem e de ser mulher, se por um lado existem estereótipos e preconceitos sustentados por idéias naturalizadas, por outro são cada vez mais questionadas as distinções radicais que opõem algumas funções e papéis sexistas, ou seja, exclusivamente, de homem ou de mulher. Destaca também a situação das pessoas de negras, que recebem tratamentos carregados de estereótipos, preconceitos e discriminação, tanto na saúde como na educação. Em relação à questão de gênero e especificamente sobre a mulher destaca-se que o mercado de trabalho ainda traz muitos preconceitos em relação às mulheres: de cargos públicos a salários de menores expressões. Nesse sentido, uma questão importante referente à denúncia pública dessa problemática ocorre nas manifestações relacionadas ao Dia Internacional da Mulher, o 8 de Março. Um evento importante que expressa um movimento mundial em torno das lutas e conquistas dos direitos da mulher. Em se tratando da mulher de etnia negra, ou indígena, esse significado se amplia ainda mais, pois se refere a uma luta contra um processo de inferiorização da mulher. Sobre a mídia, o imaginário social e a identidade cultural destaca-se que a mídia alimenta ainda mais o imaginário das pessoas e que o preconceito advindo do imaginário social exprime a discriminação, não só para com as mulheres, mas também para com os homens e mulheres de cor negra, os indígenas, portadores de necessidades especiais, homossexuais, entre outros.
PALAVRAS – CHAVE: MÍDIA, IMAGINÁRIO SOCIAL, GÊNERO, RAÇA



[1]              O texto sistematiza um estudo preliminar realizado durante o mês de dezembro de 2007 e janeiro de 2008, que abordou a Lei 10.639/2003 e um conjunto de reflexões sobre gênero, etnia e mídia publicadas pela Fundação Cultural Palmares. A experiência do estudo desdobrou em pelo menos duas possibilidades em construção: uma referente à participação dos alunos do Curso de Ciências Sociais: Emivaldo, Roberson e Rusivan no V Seminário de Educação, Gênero e Infância na UFT em Tocantinópolis/TO (de 6 a 8/03/2008), e a outra, na proposição do Professor da UFT, Francisco Gonçalves Filho de um Projeto que envolva a criação, no Câmpus de Tocantinópolis, de um Grupo de Estudos, Pesquisa e Extensão, em 2008, sob a temática Gênero e Questões Étnico-Raciais, apoiado pela CEPPIR/UFT e vinculado ao NEAB/UFT – Núcleo de Estudos Afro-brasileiros da Universidade Federal do Tocantins, aberto a participação de outros interessados (via edital), e, coordenado pelos autores desse artigo.

Um comentário:

  1. BELA INICIATIVA, ACHEI KE SUAS CAPACIDADES NAO IRIAM A TANTO..KKK (BRINCADEIRA) PARABENS UM ABRAÇO E MANTENHAMOS CONTATOS

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